Quando pensamos em confeitaria lembramos de bolos decorados, cheio de detalhes, cuidados em fazê-los e até o medo de transportá-los.
Venho contar um pouco da história deste prato tão representativo que nos faz lembrar a infância, que nos dá uma saudade do bolo da vovó.
Não existe uma única versão da origem dos bolos, mas é intuito acreditar que tudo começou em Roma, por volta do ano 100 a.C.. A essa época, os bolos teriam sido uma espécie de pão – a base de massa de trigo, o qual era quebrado sobre a noiva com forma de benção. Assim sendo, as migalhas do tal pão eram comidas pelos convidados que almejavam boa sorte.
A história segue até a Inglaterra medieval, onde os convidados costumavam presentear os noivos com pequenos bolos. Estes, então, iam sendo empilhados uns sobre os outros até formarem um monte bem alto. A lenda dizia que caso os noivos conseguissem se beijar por cima da pilha de bolos, a vida de casados seria próspera!
Outra versão diz que por volta de 1660, durante o reinado de Carlos II, um chef francês, em uma visita a Londres, fora convidado a participar de um casamento e ao assistir ao ritual de empilhamento dos bolos ficou encantado e teve a ideia de transformar a pilha em um único bolo confeitado com açúcar e decorado com fitas. A partir daí os confeiteiros ingleses também aderiram à criação e no final do século XVII já eram comuns os bolos monumentais.
Outras variantes garantem que o bolo com andares, colunas, confeitos e fitas – como nós conhecemos hoje – foi inspirado numa iguaria feita para o casamento de uma filha da rainha Vitória, em 1859. O bolo de vários andares era feito de puro açúcar, sendo somente a sua base verdadeira. Entretanto, somente anos mais tarde, em 1882, que os convidados puderam experimentar um bolo de massa seca e dura que vinha de um bolo confeitado. O visual dos andares separados por colunas surgiu só depois de mais 20 anos.
Atualmente o bolo pode simbolizar a união de um casal, uma nova etapa de vida de um aniversariante, um presente. O importante é que o bolo reflita a personalidade, o estilo e o gosto dos homenageados. Enfim, o bolo hoje é uma união de arte e sabor – o bom e velho “bonito e gostoso”.
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